Ação foi agendada por meio de rede social; movimento conta com site de protesto
carlos rhienck
Prédio da PBH foi atacado pelos manifestantes, que sujaram as colunas de tintas
Manifestantes depredam Prefeitura de Belo Horizonte
Ação foi agendada por meio de rede social; movimento conta com site de protesto
Na tarde
deste sábado (24) representantes de movimentos sociais fizeram uma
marcha pela ruas de Belo Horizonte. Eles protestaram contra a
administração do prefeito, Márcio Lacerda (PSB). Cerca de 400
militantes, entre estudantes, produtores culturais, sindicalistas e
professores se reuniram na Praça da Liberdade e seguiram pela cidade.
Um caminhão pipa andava a frente do bando, simbolicamente lavando a
cidade.
Mas a
manifestação, que a princípio tinha cunho social e eleitoral, acabou na
depredação da Prefeitura municipal, na Avenida Afonso Pena, Região
Centro-Sul da capital. O imóvel, datado da década de 1940 e tombado
como patrimônio público, foi pichado com tintas e sprays. Além disso,
faixas e cartazes em protestos foram fixados na fachada do edifício. Um
dos cartazes trazia os dizeres: “Seguidores de Tchá Tchá” - apelido de
um dos líderes do movimento, o antropólogo e membro do conselho
cultural de Belo Horizonte Rafael Barros.
A
manifestação foi marcada por meio da rede social 'Facebook'. Cerca de 2
mil pessoas confirmaram presença no evento. O objetivo era protestar
contra a proibição de eventos na Praça da Estação, contra a chamada
“higienização” da cidade e contra o “chapão” que, segundo o grupo, está
sendo articulado para reeleger Lacerda em 2012. Os organizadores da
marcha tem um site (http://www.foralacerda.com.br/) onde protestam e marcam as ações.
Por meio de
sua assessoria de imprensa, o prefeito lamentou o ocorrido e declarou
que não irá “adiantar a corrida eleitoral”, caracterizando o movimento
como partidário. “Belo Horizonte está em uma ótima fase. Temos bons
projetos culturais, sociais, estamos com 170 obras e estamos cumprindo
o cronograma da Copa. Vamos nos empenhar em manter o diálogo com todos
os cidadãos”, afirmou.
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