segunda-feira, 5 de março de 2012

STF ARQUIVA INQUÉRITO CONTRA DEPUTADO JOÃO MAGALHÃES

Supremo livra João Magalhães de condenação

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O Ministério Público Federal (MPF) jogou a toalha e desistiu de investigar o deputado federal mineiro João Magalhães (PMDB), acusado de envolvimento no escândalo dos sanguessugas. O procurador geral da República, Roberto Gurgel, pediu e o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou arquivar o inquérito contra o parlamentar.

O pedido foi feito mesmo tendo o empresário Luiz Vedoin declarado, em depoimento à Polícia Federal, que pagou R$ 42 mil em dinheiro ao deputado em troca de ajuda para facilitar os negócios da empresa Planan.
Vedoin, principal alvo da operação Sanguessuga em 2006, afirmara ainda que Magalhães tinha interferido pessoalmente na liberação de R$ 350 mil à cidade de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, para aquisição de uma unidade móvel de informática.
Em ofício ao STF, Roberto Gurgel informou que até encontrou indícios de direcionamento e superfaturamento na licitação do município para a compra da unidade móvel da Planan, mas não achou indícios contra o deputado federal.
“Não há nos autos documentos que confirmem o repasse da referida verba ao deputado federal João Magalhães, uma vez que a quantia teria sido entregue em dinheiro, estado no local somente o depoente e o investigado”, justificou Gurgel.
O procurador ainda sustentou que não encontrou prova também de o parlamentar ter influenciado na liberação de recursos federais para Valadares.
A ministra do STF Rosa Maria Weber, relatora do inquérito contra o parlamentar, destacou que havia, sim, nos autos, depoimento de Magalhães admitindo ter apresentado uma emenda ao orçamento destinando verbas ao município e até encaminhado o projeto da prefeitura para o ministério. Rosa ponderou, no entanto, que não foi encontrado prova do pagamento da propina. E como o titular da investigação, o Ministério Público Federal, pedia o arquivamento do caso, a ministra concordou.
Fonte:  O Tempo

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