sábado, 3 de março de 2012

ASSEMBLEIA DE MINAS ." A MAIS CARA DO BRASIL "

A equipe do programa CQC, da Band, esteve na tarde desta quinta-feira (1º) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O principal assunto questionado pelo programa humorístico foi os gastos da Casa, considerados os maiores do país. Monica Iozzi foi a repórter escalada. A presença do "CQC" pegou de surpresa muitos servidores que, no entanto, não perderam a oportunidade de tirar uma foto ou parar para ouvir as entrevistas.
 
“Nosso objetivo não é fazer tumulto. A ideia do CQC este ano é rodar o Brasil, não só ficar no eixo São Paulo-Rio-Brasília. A gente imagina assim: ‘se as coisas já não estão boas por lá, imagina no interior’”, ressaltou Monica Iozzi. A repórter explicou o objetivo da pauta. “A gente veio para Minas porque ela (a Assembleia de Minas) é a mais cara do Brasil. A assembleia gasta R$ 955 milhões de reais por ano com estrutura, água, luz, auxílio paletó. É quase R$ 1 bilhão de reais. O que daria para fazer com esse dinheiro? E vamos supor que esse gasto seja realmente legítimo. O estado está fazendo um trabalho que justifique esse R$ 1 bilhão por ano? É isso que a gente veio questionar”, ressaltou a repórter.
 
O CQC, no entanto, não escolheu um bom dia para visitar a Assembleia. A casa estava vazia. Mas, para não perder a viagem, a equipe se concentrou na porta do Plenarinho I, onde alguns deputados participam de uma audiência pública sobre o problema de visibilidade do estádio Independência. Quem deixava a sala era abordada por Iozzi, que tinha um arsenal de perguntas a fazer. Gustavo Valadares (PSD), Antônio Júlio (PMDB) e Alencar da Silveira Júnior (PDT) foram alguns dos entrevistados.
 
Cada parlamentar tentava se virar diante das perguntas maliciosas. “Nós temos 77 deputados que trabalham. É a melhor assembleia do Brasil. Temos 853 municípios. Aqui em Minas nós trabalhamos”, disse o deputado Alencar da Silveira Júnior. Como costuma acontecer no Congresso Nacional, a equipe do CQC também teve que correr atrás de alguns deputados que se negavam a falar. “A receptividade está péssima, o que é normal. É muito difícil de chegar a lugares que a gente é super bem recebido. Mas essa é a nossa função porque nós não viemos elogiar o trabalho, viemos fazer cobrança. E é difícil achar alguém que aceite receber cobrança no meio político", ponderou Iozzi.

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