Principal nome da oposição, Aécio foge de polêmicas no Congresso
Parlamentares que fazem oposição ao governo federal esperam que, a partir deste ano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) engrosse o discurso contra o Planalto. Mas, apesar das cobranças, o tucano dá mostras de que não deve alterar o modo como pretende se colocar frente aos debates no Congresso.
Pretenso candidato à Presidência em 2014 pelo PSDB, Aécio é apontado como principal líder da bancada oposicionista no Senado. Nos bastidores, porém, líderes do bloco formado por PSDB, DEM e PPS se dizem frustrados devido ao fato de o mineiro ter evitado as polêmicas durante seu primeiro ano de mandato, não se posicionando de forma incisiva sobre algumas questões consideradas importantes.
O senador não alimenta essas esperanças. Em diversas entrevistas recentes, ele tem reafirmado o fato de, há pelo menos 25 anos, fazer política da mesma forma, seja como deputado, governador ou senador. A principal explicação para a postura branda são as conveniências políticas com vistas à corrida presidencial de 2014.
O mais novo exemplo é a cautela dos tucanos em meio à avalanche de denúncias contra o titular da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Eles tentam não atrapalhar a relação de Aécio com o partido do ministro - o PSB, sigla que o tucano tenta ter como aliado na disputa presidencial.
Um deputado federal do PSDB, que pediu para não ser identificado, admitiu que o mineiro não deve nem pretende mudar o discurso. "Há muitas formas de fazer oposição sem ficar gritando. Ele vai continuar fazendo oposição mantendo seu jeito moderado", afirmou.
Embates
Minas. Enquanto questionam a falta de críticas ao governo federal, parlamentares tucanos ressaltam o fato de Aécio Neves ter estado à frente de importantes discussões no Senado.
Propostas. Segundo um aliado, o senador "enfrentou as medidas provisórias,
as questões ligadas aos royalties do minério e do petróleo, e lutou pelos projetos voltados às melhorias das estradas".
Pretenso candidato à Presidência em 2014 pelo PSDB, Aécio é apontado como principal líder da bancada oposicionista no Senado. Nos bastidores, porém, líderes do bloco formado por PSDB, DEM e PPS se dizem frustrados devido ao fato de o mineiro ter evitado as polêmicas durante seu primeiro ano de mandato, não se posicionando de forma incisiva sobre algumas questões consideradas importantes.
O senador não alimenta essas esperanças. Em diversas entrevistas recentes, ele tem reafirmado o fato de, há pelo menos 25 anos, fazer política da mesma forma, seja como deputado, governador ou senador. A principal explicação para a postura branda são as conveniências políticas com vistas à corrida presidencial de 2014.
O mais novo exemplo é a cautela dos tucanos em meio à avalanche de denúncias contra o titular da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Eles tentam não atrapalhar a relação de Aécio com o partido do ministro - o PSB, sigla que o tucano tenta ter como aliado na disputa presidencial.
Um deputado federal do PSDB, que pediu para não ser identificado, admitiu que o mineiro não deve nem pretende mudar o discurso. "Há muitas formas de fazer oposição sem ficar gritando. Ele vai continuar fazendo oposição mantendo seu jeito moderado", afirmou.
Embates
Minas. Enquanto questionam a falta de críticas ao governo federal, parlamentares tucanos ressaltam o fato de Aécio Neves ter estado à frente de importantes discussões no Senado.
Propostas. Segundo um aliado, o senador "enfrentou as medidas provisórias,
as questões ligadas aos royalties do minério e do petróleo, e lutou pelos projetos voltados às melhorias das estradas".
Interesses
Para aliados, cautela é estratégica
O estilo mantido por Aécio Neves no Senado não tem agradado a algumas lideranças do DEM e do PPS. Um deputado federal democrata que pediu para não ter o nome revelado insistiu que "ainda falta à oposição um discurso mais forte".
Para amenizar as cobranças, aliados de Aécio argumentam que o momento de endurecer as críticas ainda não chegou. Segundo o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Aécio estaria usando como estratégia se manter mais afastado das polêmicas em seu primeiro ano de mandato no Senado.
"Acho que ele quis se poupar, já que uma participação mais ativa tem que acontecer perto de 2014. O discurso deve mudar mais à frente", afirmou.
Outro parlamentar tucano, que pediu para não ser identificado, admite a cobrança sobre o senador mineiro. "Alguns pressionam para que ele adote um discurso estridente, mas seria estranho se batesse muito no início e depois baixasse o tom. Mas essa pressão deve fazer com que ele torne o discurso mais forte", opinou. (IL)
Para amenizar as cobranças, aliados de Aécio argumentam que o momento de endurecer as críticas ainda não chegou. Segundo o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Aécio estaria usando como estratégia se manter mais afastado das polêmicas em seu primeiro ano de mandato no Senado.
"Acho que ele quis se poupar, já que uma participação mais ativa tem que acontecer perto de 2014. O discurso deve mudar mais à frente", afirmou.
Outro parlamentar tucano, que pediu para não ser identificado, admite a cobrança sobre o senador mineiro. "Alguns pressionam para que ele adote um discurso estridente, mas seria estranho se batesse muito no início e depois baixasse o tom. Mas essa pressão deve fazer com que ele torne o discurso mais forte", opinou. (IL)
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